O Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ é comemorado no mundo todo nesta segunda-feira (28). Nos últimos anos, a sigla passou por mudanças, mas a pauta sempre foi a mesma: respeito e inclusão de pessoas com diferentes orientações sexuais e identidades de gênero. Para marcar a data, o SINSP vem a público mais uma vez demonstrar seu irrestrito apoio a comunidade e pregar, junto a todos os servidores públicos, muito respeito e amor para todos!
O dia 28 de junho marca um episódio ocorrido em Nova York, em 1969, quando frequentadores do bar Stonewall Inn reagiram a uma série de batidas policiais realizadas com frequência no local, motivadas pela intolerância. No ano seguinte, a data foi escolhida para ser o dia da primeira parada gay dos Estados Unidos, que inspirou outras mundo afora, sendo conhecida como dia de luta contra o preconceito.
As conquistas da população LGBT+ são inegáveis no Brasil. Hoje, casais homossexuais podem oficializar a união no civil e adotar filhos, trabalhadores podem estender seus benefícios previdenciários e de plano de saúde aos seus cônjuges, transexuais podem mudar o nome no cartório sem a obrigação de terem passado por cirurgia de adequação sexual ou recebido autorização judicial, além de usar o nome social na Educação Básica. Porém, o nosso país ainda é extremamente preconceituoso e perigoso para a comunidade LGBTQIA+.
O Brasil ainda é um dos países que mais mata gays no mundo, e isso é muito grave e exige respostas imediatas e urgentes. É necessário combater a violência e ter políticas públicas mais efetivas, com maior investimento de recursos. A violência não é mais tão institucionalizada, mas as políticas públicas são frágeis, e porque há violência social contra LGBTQIA+.
Significado da bandeira
A bandeira arco-íris é um dos principais símbolos da comunidade LGBTQIA+. Ela foi idealizada por Gilbert Baker, que morreu aos 65 anos, em Nova York, em 2017. Baker criou o estandarte, originalmente com oito cores, em 1978, para o Dia de Liberdade Gay de San Francisco, nos EUA.
A bandeira original tinha as seguintes cores, cada uma representando um aspecto diferente da humanidade:
Rosa - sexualidade
Vermelho - vida
Laranja - cura
Amarelo - luz do sol
Verde - natureza
Turquesa - mágica/arte
Anil - harmonia/serenidade
Violeta - espírito humano
Tempos depois, a bandeira foi reduzida a seis cores, sem o rosa e o anil. O azul também acabaria por substituir o turquesa.
Educação contra o preconceito
A educação ainda é um foco que precisa ter mais políticas públicas voltadas para a temática LGBTQIA+. É necessário enfrentar essa questão conservadora que o Brasil vive nos últimos anos. A escola precisa ser respeitada enquanto espaço democrático, precisa sair do século passado e se tornar mais humana. Necessitamos dos mesmos direitos que qualquer cidadão, como o direito à liberdade de viver e à própria vida, que muitas vezes é negada.
Mais amor, vida e liberdade para todos!