Após os avanços das investigações na CPI da Covid sobre fraudes na compra da vacina Covaxin pelo Ministério da Saúde, os movimentos sociais anteciparam para o próximo sábado (3) as manifestações em todo o país pelo impeachment de Bolsonaro. Os atos, que estavam previstos para o dia 24, serão para pressionar o Congresso a fim de que seja aberto o processo contra o presidente.
Além da saída de Jair Bolsonaro e Mourão, as e os manifestantes exigem celeridade na vacinação, auxílio emergencial de, no mínimo, R$ 600 até o controle efetivo da pandemia, mais investimentos em Educação e Saúde, além da defesa dos povos indígenas e pela não aprovação da reforma Administrativa. Este é o terceiro ato contra o governo, os primeiros ocorreram em 29 de maio e 19 de junho.
Na quarta-feira (30), um “superpedido” de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro foi protocolado em Brasília. A iniciativa organizada pela Campanha Fora Bolsonaro reúne partidos políticos, movimentos sindicais e sociais, reunindo os 122 pedidos já encaminhados à Câmara dos Deputados. A ação pretende pressionar o presidente da Casa, Arthur Lira, para que abra imediatamente o processo.
Assim como nas manifestações anteriores, os organizadores orientam os militantes, ativistas e a população para respeitar os protocolos de segurança, guardando distanciamento, usando máscaras e álcool em gel.
Saiba mais:
Luta pela vida e por vacina levam milhares às ruas
Protesto de cinco mulheres contra o presidente é reprimida por vereador e PM em Currais Novos
Movimentos preparam novo ato por vacina e contra Bolsonaro no dia 19 de junho
Atos por mais vacinas e contra Bolsonaro acontecem neste sábado em Natal e Mossoró